Adiado julgamento de Manuel Pinho e Ricardo Salgado no caso EDP

Sessão foi adiada devido à greve dos funcionários judiciais.

03 de outubro de 2023 às 09:48
Manuel Pnho Foto: Pedro Catarino
Manuel Pnho Foto: Pedro Catarino
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O julgamento de Manuel Pinho e Ricardo Salgado no âmbito do caso EDP foi esta terça-feira adiado devido à greve dos funcionários judiciais.

O ex-presidente do Banco Espírito Santo, Ricardo Salgado, tinha sido dispensado de comparecer no tribunal por motivos de saúde.

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Segundo disseram aos jornalistas os advogados de defesa, o julgamento está agora previsto começar na sexta-feira, mas poderá voltar a ser adiado pelo mesmo motivo, uma vez que a greve continua.

O antigo ministro da Economia (entre 2005 e 2009), em prisão domiciliária desde dezembro de 2021, é acusado de um crime de corrupção passiva para ato ilícito, outro de corrupção passiva, um crime de branqueamento de capitais e um crime de fraude fiscal.

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À saída do tribunal, Pinho disse ser do seu interesse "esclarecer aquilo é uma mentira" e garantiu que não recebeu um euro que não lhe fosse devido. 

A mulher, Alexandra Pinho, será julgada por um crime de branqueamento e outro de fraude fiscal, em coautoria material com o marido e Ricardo Salgado vai a julgamento por um crime de corrupção ativa para ato ilícito, um crime de corrupção ativa e outro de branqueamento de capitais.

Ricardo Salgado foi submetido, em 28 de setembro, a um exame neurológico no Instituto Nacional de Medicina Legal e Ciências Forenses (INMLCF) de Coimbra, que foi pedido pelos advogados do antigo presidente do BES em vários processos nos últimos dois anos, para avaliar o impacto no julgamento do diagnóstico de doença de Alzheimer que lhe foi atribuído, mas só tem valor de perícia no processo EDP.

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Inicialmente ligada à gestão da empresa elétrica e a alegados favores, a investigação do processo EDP arrancou em 2012 por suspeitas de corrupção e participação económica em negócio por parte dos antigos administradores António Mexia e Manso Neto para a manutenção do contrato das rendas excessivas, no qual, segundo o MP, teriam corrompido o ex-ministro Manuel Pinho.

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