Advogado envolvido em burla a empresas em prisão preventiva
Suspeito e a mulher, que também é arguida no processo, envolvidos com rede internacional de burlas
Um advogado de 53 anos está em prisão preventiva e a mulher foi constituída arguida no mesmo processo, por indícios de associação a uma rede internacional envolvida na prática da chamada burla 'CEO Fraud', que tem empresas como alvo.
O jurista, detido por ordem do DIAP de Cascais, está indiciado por um crime de branqueamento e três de falsificação de documentos.
Segundo informação colocada 'online' pelo Ministério Público, o casal "e outros suspeitos ainda não identificados" conseguiram, através da indução em erro dos responsáveis de diversas empresas, fazer com que os mesmos transferissem verbas destinadas a pagar a clientes das firmas lesadas, para contas bancárias por si dominadas.
O arguido está ainda indiciado por forjar um cartão de identificação e uma fatura recibo.
O advogado já tinha sido constituído arguido a 17 de maio de 2025, sendo sujeito a apresentações periódicas e proibição de se ausentar para o estrangeiro. Como não as respeitou, ficou agora em prisão preventiva.
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