Advogado quer juiz da Boa-Hora em Tribunal

O colectivo de juízes que julga o processo de corrupção na Brigada de Trânsito da GNR (BT), no Tribunal de Sintra, está a apreciar novo requerimento do advogado Manuel Matos Antão – que, desta vez, quer levar a audiência a um juiz do Tribunal da Boa-Hora, em Lisboa, responsável pela fase de inquérito de um processo aberto para averiguar o perdão de multas na GNR.

29 de setembro de 2005 às 00:00
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Depois de, na manhã de terça-feira, ter ouvido a juíza Anabela Cardoso colocar em causa a legalidade dos 46 autos perdoados que quis juntar ao processo, Manuel Antão ‘contra--atacou’ na tarde do mesmo dia. Em requerimento ao colectivo, o advogado pediu que o juiz Carlos Alexandre, colocado no Tribunal Central de Instrução Criminal, à Boa-Hora, em Lisboa, seja arrolado como testemunha.

Durante o tempo em que esteve colocado no Tribunal Militar de Lisboa, este magistrado despachou o inquérito de um processo aberto graças às denúncias de pelo menos cinco arguidos que hoje estão sentados no banco dos réus em Sintra. A este processo foram juntas as versões originais de dezenas de autos perdoados pela GNR. Manuel Antão quer agora que o juiz Carlos Alexandre fale sobre esta investigação.

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