MP pede condenação de Paulo Pereira Cristóvão e Mustafá por assaltos milionários a casas na Grande Lisboa
Magistrada considerou ter ficado provado que Pereira Cristóvão forneceu as informações sobre as moradas e os proprietários das casas assaltadas.
O Ministério Público pediu esta tarde a condenação de Paulo Pereira Cristóvão e de Nuno Mendes, conhecido como Mustafá, pela prática, em co-autoria, dos crimes de associação criminosa.
Segundo a procuradora que acompanhou o processo que sentou no banco dos réus do tribunal de Cascais o antigo vice-presidente do Sporting e o chefe da claque leonina, e outros 15 arguidos, acusados de crimes como roubo, associação criminosa, sequestro, posse de arma proibida, violação de domicilio e usurpação de funções, os dois comandaram um grupo responsável por pelo menos dois assaltos milionários a casas (um concretizado em Cascais, e outro falhado em Lisboa).
Nas alegações finais, a magistrada considerou ter ficado provado que Paulo Pereira Cristóvão forneceu as informações sobre as moradas e os proprietários das casas assaltadas, cabendo a Mustafa e ao irmão, Paulo Santos (também arguido), a tarefa de selecionar os operacionais para a realização dos crimes. Nas duas situações participaram, como autores materiais dos crimes, os agentes da PSP Elói Fachada e Luís Conceição.
Assim, a procuradora defendeu a condenação de Pereira Cristóvão e Mustafá como mandantes, bem como dos restantes envolvidos, considerando que todos tiveram papéis enquadrados na tipificação do crime de associação criminosa.
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