Arguidos da Máfia de Braga em risco de serem libertados

Depoimentos foram considerados nulos e terão de ser repetidos.

01 de junho de 2017 às 11:25
Pedro Bourbon, Tribunal de Instrução Criminal do Porto, João Paulo Fernandes, Emanuel Paulino, Manuel, Braga, Adolfo, advogado, bruxo Foto: Direitos Reservados
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João Paulo Fernandes, Tribunal de São João Novo, Bruxo da Areosa, Emanuel Paulino, Pedro Bourbon, bruxo, empresário, Adolfo Bourbon, crime, lei e justiça, julgamentos Foto: CMTV
João Paulo Fernandes, Braga, País, PJ, México, Emanuel Paulino, Areosa, Rafael Silva Foto: CMTV

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Os sete homens acusados de raptar e matar um empresário de Braga e de dissolver o corpo em 500 litros de ácido sulfúrico, em 2016, poderão ser libertados a partir de 14 de junho, apurou o CM. 

A Relação do Porto declarou que os depoimentos prestados pelo advogado Pedro Bourbon e por Filipe Leitão na fase de instrução são nulos e, por isso, terão de ser repetidos. 

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Os advogados dos arguidos devem, assim, requerer a libertação imediata dos suspeitos, uma vez que estão ultrapassados os prazos limite da prisão preventiva. 

A única forma de tentar evitar a libertação dos responsáveis pela morte do empresário João Paulo Fernandes, em Braga, será o Ministério Público requerer a especial complexidade do processo, mas tal pedido pode não ser aceite pelo juiz. 

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Os homens iriam começar esta quinta-feira a ser julgados no Tribunal São João Novo, no Porto. No entanto, o julgamento acabou por ser adiado.

Os arguidos, que ainda se encontram em prisão preventiva (medida de coação mais gravosa), estão acusados dos crimes de associação criminosa, furto qualificado, falsificação ou contrafação de documentos, sequestro, homicídio qualificado, profanação de cadáver e incêndio. Três daqueles suspeitos vão ainda responder pelo crime de detenção de arma proibida.

De acordo com a acusação do Ministério Público (MP), aqueles sete arguidos, onde se incluem dois advogados, "organizaram-se entre si, criando uma estrutura humana e logística, com o propósito de sequestrar um empresário de Braga, de o matar e de fazer desaparecer o seu cadáver".

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Com isso, pretendiam "impedir de reverter um estratagema" mediante o qual o património dos pais da vítima fora passado para uma sociedade controlada por dois dos arguidos, refere.

O processo tem mais dois arguidos, um dos quais está acusado pelos crimes de falsificação ou contrafação de documento e de incêndio e o outro de furto qualificado.

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