Prisão preventiva para suspeitos de assassinar taxista

Crime ocorreu em Torres Novas.

05 de maio de 2017 às 11:30
António Pedro, de 69 anos, era taxista no Entroncamento Foto: Direitos Reservados
Luís Peixoto tem antecedentes criminais Foto: Direitos Reservados
Américo Lopes está a ser julgado por burla qualificada a um viúvo, no valor de 242 mil euros Foto: Direitos Reservados

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Os dois homens, com 55 anos, suspeitos de terem assassinado um taxista, de 69 anos, e de terem sequestrado três mulheres, em Torres Novas, ficaram em prisão preventiva, indiciados por homícidio, sequestro, roubo, burla e profanação de cadáver. A medida de coação foi decretada pelo Tribunal de Santarém.

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A PJ suspeita que o homícidio tenha sido uma vingança. A vítima, António Pedro, era uma das testemunhas de acusação arroladas pelo Ministério Público, no processo em que um viúvo, de 82 anos, foi burlado em 242 mil euros e cujo suspeito principal era um dos suspeitos de o ter esfaqueado até à morte - Américo Lopes. 

Para além da morte do taxista, Américo Lopes, de 55 anos, e Luís Peixoto, da mesma idade, estão também indiciados do sequestro de três mulheres. O taxista e duas das mulheres foram roubados numa quantia superior a mil euros. O valor em concreto ainda está a ser apurado pela Polícia Judiciária de Leiria que tem a investigação do caso.

Os dois cadastrados estavam alojados numa pensão em Torres Novas e foi dali que ligaram para o taxista a solicitar um serviço, na segunda-feira passada. 

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Entraram no táxi ao final da tarde e obrigaram-no a circular pelo Ribatejo, até o matarem à facada, na madrugada seguinte.

Américo Lopes tinha saído da cadeia a 18 de abril, após cumprir sete anos de pena por vários crimes graves. Ainda estava preso quando começou a ser julgado por burla qualificada, no dia 6 de abril, mas faltou à segunda audiência, marcada para dia 20.

Nesse processo, está acusado pelo Ministério Público por se ter feito passar, em 2009, por agente imobiliário e dessa forma ter burlado um idoso, aproveitando-se do facto de ele ter enviuvado há pouco tempo e ainda se encontrar psicologicamente debilitado. Foi ganhando confiança e até chegou a arrendar uma casa da vítima, onde passou a residir. 

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