Amadora reclama obras no prédio do Registo Civil

O serviço é prestado num 1º andar, tendo como único acesso umas escadas estreitas.

03 de maio de 2018 às 08:39
Edifício do Registo Civil não tem obras há vários anos Foto: David Martins
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Os utentes da Conservatória do Registo Civil da Amadora queixam-se há vários anos da falta de condições do espaço, situado na avenida Cardoso Lopes. O serviço é prestado num 1º andar, tendo como único acesso umas escadas estreitas. A população exige um novo local para o atendimento ou que sejam, pelo menos, realizadas algumas obras no atual edifício.

"O serviço é péssimo porque é completamente impossível as pessoas trabalharem assim. Não dão a devida atenção aos utentes e o calor é infernal, é quase impossível vir cá com crianças", afirma Paula Marcelino, mãe de uma menina de três anos, que foi à conservatória com a filha para obter uma certidão de óbito. "Esperei 45 minutos para receber uma certidão de óbito, num espaço muito reduzido e com poucas cadeiras", acrescentou Paula.

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Os utentes queixam-se da falta de elevador no edifício e da falta de acessos, como uma rampa, para pessoas que se desloquem em cadeiras de rodas. A população exige que sejam criadas melhores condições para o atendimento, ou que a conservatória seja deslocada para um novo espaço.

"Vou muitas vezes a uma Loja do Cidadão no centro de Lisboa que tem melhores serviços e condições. Aqui, na Amadora, preferem fazer as pessoas com bebés e os idosos subirem escadas íngremes", critica Maria Lopes, aposentada. Já Paula Augusto defende que "o espaço foi montado para ajudar a população" e relatou ter estado "apenas 10 minutos à espera".

O CM pediu esclarecimentos ao Ministério da Justiça, mas não obteve resposta.

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