APAV aconselhou Daniela a ir morar com o noivo. Mulher foi mortalmente atropelada pelo ex-namorado em Matosinhos
Companheiro da venezuelana explicou que na véspera do homicídio, o principal suspeito, João Pedro Oliveira, esteve junto a sua casa e que, quando o viu, arrancou a alta velocidade.
Duas semanas antes de ser mortalmente atropelada pelo ex-namorado, em Matosinhos, Daniela Padrino foi aconselhada pela Associação Portuguesa de Apoio à Vítima (APAV) a ir viver para um abrigo ou para casa do noivo. O companheiro da venezuelana à data explicou, esta quarta-feira, em tribunal, que a tinha acompanhado, dias antes do crime, à APAV para pedir ajuda. Revelou ainda que na véspera do homicídio, o principal suspeito, João Pedro Oliveira, esteve junto a sua casa e que, quando o viu, arrancou a alta velocidade.
O arguido desmentiu, alegando que passou o dia em casa, em Coimbra. Foram ouvidos ainda o psiquiatra e a psicóloga (seguiram-no entre 2021 e 2023), que referiram que o arguido sofre de perturbações de personalidade e depressão major.
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