Assassinato brutal de Carlos Castro aconteceu há oito anos
Renato Seabra está preso há 8 anos e assim continuará pelo menos até 2036.
É possível que Renato Seabra, de 29 anos, conheça pormenores da história que a televisão não mostrou. Afinal, ele é um dos reclusos que vive nesta prisão de alta segurança do estado de Nova Iorque. Há oito anos que o português cumpre uma pena que terá, no mínimo, 25 anos, mas que se pode estender para a toda a sua vida. O castigo pelo bárbaro assassinato de Carlos Castro num hotel de Nova Iorque, que aconteceu há oito anos. O crime teve lugar a 7 de janeiro de 2011, no quarto 3416, no 34º andar do Hotel Intercontinental, em Nova Iorque. O cronista social de 65 anos tinha conhecido o modelo poucas semanas antes. O jovem de Cantanhede recebeu de Castro uma mensagem via Facebook em outubro de 2010. Oferecia-lhe ajuda para a sua carreira de modelo. Este aceitou a ajuda e romance entre os dois começou logo a partir do primeiro encontro.
É possível que Renato Seabra, de 29 anos, conheça pormenores da história que a televisão não mostrou. Afinal, ele é um dos reclusos que vive nesta prisão de alta segurança do estado de Nova Iorque. Há oito anos que o português cumpre uma pena que terá, no mínimo, 25 anos, mas que se pode estender para a toda a sua vida. O castigo pelo bárbaro assassinato de Carlos Castro num hotel de Nova Iorque, que aconteceu há oito anos.
O crime teve lugar a 7 de janeiro de 2011, no quarto 3416, no 34º andar do Hotel Intercontinental, em Nova Iorque. O cronista social de 65 anos tinha conhecido o modelo poucas semanas antes. O jovem de Cantanhede recebeu de Castro uma mensagem via Facebook em outubro de 2010. Oferecia-lhe ajuda para a sua carreira de modelo. Este aceitou a ajuda e romance entre os dois começou logo a partir do primeiro encontro.
O cronista social confessou aos amigos estar perdidamente apaixonado por Seabra. Esta era mais discreto na admissão pública do romance, mas não hesitou em aceitar o convite de ir passar o Ano Novo a Nova Iorque com o jornalista. Viveram dias intensos em que tudo parecia bem. Foram ao teatro, fizeram compras nas melhores lojas, privaram com amigos de Castro que os acharam felizes. O que aconteceu naquela tarde já foi contado ao pormenor, até em filme. Seabra continua a dizer aos amigos e familiares que não sabe o que aconteceu no episódio que lhe mudou a vida, aos 21 anos. Não tem memória de ter espancado brutalmente o amante. De o ter esmurrado até lhe partir os ossos da cara, de ter atirado um televisor contra o peito e cabeça; de ter partido uma cadeira no corpo da vítima nem de a ter mutilado com um saca rolhas - cortando-lhe uma orelha, o escroto e os testículos. A mãe continua a visitá-lo nos Estados Unidos, de três em três meses. Mas a vida dura da prisão já levou Seabra a tentar o suicídio em pelo menos duas ocasiões. Só daqui a 17 anos é que Renato Seabra pode ser sujeito a reavaliação de pena. Em 2036 terá 46 anos e tem a primeira hipótese de sair em liberdade. Mas não é certo que tal aconteça. Se os tribunais americanos assim o entenderem, o jovem português continuará preso, sujeito a revalidações de dois em dois anos. No limite, até ao final da sua vida.
O que aconteceu naquela tarde já foi contado ao pormenor, até em filme. Seabra continua a dizer aos amigos e familiares que não sabe o que aconteceu no episódio que lhe mudou a vida, aos 21 anos. Não tem memória de ter espancado brutalmente o amante. De o ter esmurrado até lhe partir os ossos da cara, de ter atirado um televisor contra o peito e cabeça; de ter partido uma cadeira no corpo da vítima nem de a ter mutilado com um saca rolhas - cortando-lhe uma orelha, o escroto e os testículos.
A mãe continua a visitá-lo nos Estados Unidos, de três em três meses. Mas a vida dura da prisão já levou Seabra a tentar o suicídio em pelo menos duas ocasiões. Só daqui a 17 anos é que Renato Seabra pode ser sujeito a reavaliação de pena. Em 2036 terá 46 anos e tem a primeira hipótese de sair em liberdade. Mas não é certo que tal aconteça. Se os tribunais americanos assim o entenderem, o jovem português continuará preso, sujeito a revalidações de dois em dois anos. No limite, até ao final da sua vida.
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