Associação de Apoio às Vítimas de Pedrógão quer preparar populações para catástrofes

O incêndio que começou a 17 de junho em Pedrógão Grande provocou 64 mortos e mais de 200 feridos e só foi extinto uma semana depois.

06 de outubro de 2017 às 17:52
Incêndio de Pedrógão Grande Foto: Paulo Cunha/Lusa
Incêndio de Pedrógão Grande Foto: Getty Images
comunicações, siresp, incêndio, fogos, Pedrógão Grande, Portugal Foto: CMTV
Fogo em Pedrógão Grande matou 64 pessoas e deixou centenas feridas Foto: Lusa

1/4

Partilhar

A Associação de Apoio às Vítimas de Pedrógão Grande realiza, no dia 14 de outubro, um encontro que tem como objetivo preparar as populações para enfrentar catástrofes naturais e que conta com o alto patrocínio do Presidente da República.

"É o primeiro encontro nacional para a autoproteção e resiliência das populações locais. O objetivo é preparar as populações para qualquer tipo de catástrofe, seja incêndios florestais, sismos ou outra, mas mais focado nos incêndios que é o mais comum na região", explicou a presidente da Associação de Apoio às Vítimas de Pedrógão Grande, Nádia Piazza.

Pub

O 1.º Encontro para a Autoproteção e Resiliência das Populações Locais, que decorre, a partir das 10h00, na Casa de Cultura de Pedrógão Grande, no distrito de Leiria, é organizado pela Associação de Apoio às Vítimas de Pedrógão Grande em parceria com a Associação de Proteção e Socorro.

O evento tem ainda o alto patrocínio do Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, que irá fazer a abertura oficial dos trabalhos, e da Fundação Calouste Gulbenkian.

Nádia Piazza explicou ainda que o evento tem um seminário durante a parte da manhã, com a participação de técnicos de proteção civil, comandantes de corporações de bombeiros e o Observatório do Risco da Universidade de Coimbra.

Pub

Durante o período da tarde, decorre um 'workshop' que tem como objetivo por em diálogo os lideres de aldeias e os oradores e técnicos, no sentido de dar os primeiros passos para arranjar soluções para se autoprotegerem.

Nádia Piazza sublinhou ainda que no âmbito do programa de revitalização, vão existir fundos e meios para dotar as aldeias com equipamentos de autoproteção.

"Não basta dar equipamentos. É preciso também formação. Não podemos ficar à espera que surjam mais catástrofes", concluiu.

Pub

O incêndio que começou a 17 de junho em Pedrógão Grande provocou 64 mortos e mais de 200 feridos e só foi extinto uma semana depois.

Tem sugestões ou notícias para partilhar com o CM?

Envie para geral@cmjornal.pt

Partilhar