Homem que morreu no Alqueva terá saído do cesto do balão após amaragem

Óbito foi declarado no local.

28 de abril de 2024 às 10:48
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Um homem de 55 anos morreu na sequência de um passeio de balão de ar quente, durante a manhã deste domingo em Mourão. Segundo apurou o CM, o passageiro sentiu-se mal durante o voo e pediu para sair.

Por motivos ainda desconhecidos, o passageiro estava acompanhado pela namorada, mas acabou por "sair" do interior do cesto, alegadamente por se ter sentido indisposto. A equipa em terra que acompanha normalmente os voos de balão foi ao seu encontro, mas encontrou o homem já inanimado.

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Há, no entanto, duas versões contraditórias. Alexandra Santos, namorada da vítima mortal, contou à agência Lusa que o balão de ar quente onde ambos seguiam, com outros 10 passageiros e o piloto, preparava-se para aterrar nas margens da albufeira quando, devido ao vento, mudou de direção. 

"O balão começou a inclinar-se para a água, por causa dos ventos, e, à velocidade a que íamos, o piloto também não teve hipótese e batemos na água, mas muito perto da margem. Ficámos todos com os pés molhados", relatou.

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No entanto, prosseguiu Alexandra Santos, o veículo aéreo "continuou a andar" para a zona interior da albufeira, tendo então o piloto sugerido que alguns passageiros "fossem para o lado de fora para puxarem o cesto para terra".

O homem, que acabou por morrer, entrou então na água, "o balão subiu" e "voltou a bater na água", pela segunda vez, agora "já mais distante da margem", salientou esta testemunha.

A vítima terá então saído do cesto do balão de ar quente em que seguia para a água após uma amaragem.

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O balão saiu de Monsaraz e tinha como destino a zona de Mourão num passeio recreativo como usual na região turística em questão. Os equipamentos têm capacidade para até 16 pessoas, contudo não há confirmação de quantas pessoas seguiam a bordo no balão.

O óbito foi declarado no local pelo médico da VMER do hospital de Évora.

O alerta foi dado pelas 10h19. No local estiveram 18 operacionais apoiados por 9 viaturas dos voluntários de Mourão, a VMER, e GNR.

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O caso passou para a Polícia Judiciária que se encontra a investigar as circunstâncias da morte do homem.

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