Balões da China vão resgatar draga afundada
No dia 11 de junho vão começar trabalhos de corte.
Balões vindos da China vão ser utilizados para a reflutuação do casco da draga que se afundou na barra do Lavajo, em Olhão, em janeiro passado. Essa operação, que integra o mais recente plano de remoção da embarcação, que já foi entregue pela empresa Sofareias à Autoridade Marítima, deverá demorar ainda dois ou três meses até ser iniciada.
Segundo revelou ao CM o comandante da Capitania do Porto de Olhão, Rui Nunes Ferreira, "a partir do dia 11 de junho deverão começar os trabalhos de corte de elementos estruturais que possam ser retirados para diminuir o peso da embarcação, nomeadamente a ponte de comando, guinchos, válvulas e tubagens que se encontrem em locais de acesso fácil".
Tal como o CM já noticiou, a empresa Sofareias desistiu de recuperar a embarcação por inteiro e optou pelo desmantelamento da draga afundada, que pesa 450 toneladas.
PORMENORES
Tentativas falhadas
Já foram feitas várias tentativas para remover a embarcação por inteiro, mas o tamanho (80 metros de comprimento) e o peso (450 toneladas), bem como a falta de profundidade no local, impossibilitaram a operação.
Aviso à navegação
Apesar de a embarcação estar a alguns metros de profundidade, a Capitania de Olhão tem uma boia no local a sinalizar os destroços para evitar acidentes com outras embarcações e tem ativo um aviso à navegação. Têm sido feitos mergulhos para analisar o estado da draga.
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