Botão de pânico leva dois militares da GNR a cilada

Mulher deu alerta e militares foram agredidos em Castelo Branco.

11 de dezembro de 2018 às 01:30
GNR Foto: Eduardo Martins
gnr, costas Foto: Ricardo Almeida
gnr, costas, xxx Foto: Ricardo Almeida
GNR costas Foto: Pedro Catarino

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Dois militares da GNR de Alcains, Castelo Branco, foram agredidos – e tiveram de ser hospitalizados – por pai e filho, domingo à noite, ao darem resposta a uma ocorrência de violência doméstica.

O alerta foi dado às 19h30 pela vítima, via Sistema de Controlo de Teleassistência, um equipamento que funciona como ‘botão de pânico’, ao aperceber-se da proximidade do ex-companheiro agressor em desobediência à ordem do tribunal.

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Quando a patrulha chegou o agressor já não se encontrava no local, mas passou de carro quando os guardas recolhiam o depoimento da vítima. Os militares seguiram o suspeito, deram-lhe ordem de paragem e solicitaram que fizesse o teste de despiste de álcool por suspeitas de conduzir embriagado.

Este recusou e agrediu um dos guardas. O colega tentou ajudar e também "foi agredido pelo filho do condutor, que estava dentro da viatura", disse ontem ao CM o tenente-coronel Rui Silva, da GNR de Castelo Branco.

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Os dois militares sofreram escoriações devido a agressões com socos e pontapés e foram transportados ao hospital de Castelo Branco. Tiveram alta ao final da noite.

Pai e filho, de 46 e 19 anos, foram detidos por resistência e coação e libertados: no caso do jovem, a procuradora promoveu a suspensão provisória do processo, independentemente de os militares desejarem procedimento criminal; e, quanto ao pai – que responde ainda por violar a proibição de se aproximar da ex-companheira –, remeteu para processo sumário.

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