Cadeia deixa sair agressor sem pulseira eletrónica de vigilância
Serviços da prisão de Custóias só encontraram arguido com o apoio de advogada.
Os serviços da prisão de Custóias, Porto, deixaram sair um recluso, condenado por violência doméstica, sem que lhe tivesse sido colocada a necessária pulseira eletrónica de vigilância.
O CM sabe que o episódio ocorreu na semana passada. Após recurso judicial, o preso conseguiu que a reclusão fosse substituída por vigilância com dispositivo eletrónico. A data para a colocação do equipamento foi definida, no entanto, por razões ainda não esclarecidas, foi dada ordem para que o recluso abandonasse a prisão antes da colocação da pulseira.
Só quando a técnica da reinserção chegou à prisão de Custóias, é que foi possível verificar que o recluso já ali não se encontrava. A advogada do arguido foi contactada e ajudou na localização. Só então foi possível proceder à colocação do dispositivo eletrónico no preso.
O CM contactou os Serviços Prisionais para mais informações sobre este caso, mas não recebeu resposta em tempo útil.
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