Cães rafeiros afugentam ladrões e travam assalto em Coimbra

Kiko e Samba evitaram assalto a um café.

28 de junho de 2025 às 01:30
Cães Kiko e Simba travam assalto a café em Coimbra, assustando ladrões. Foto: Ricardo Ponte
Kiko e Simba, cães rafeiros em Coimbra, evitaram um assalto a um café ao afugentarem ladrões. Foto: Ricardo Ponte
Kiko e Simba, cães rafeiros em Coimbra, evitaram um assalto a um café Foto: Ricardo Ponte
Ladrões ainda partiram o vidro do estabelecimento Foto: Ricardo Ponte

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Kiko e Simba são dois cães com apenas 11 quilos de peso, mas demonstraram que o tamanho não conta na altura de defender a dona. Estavam a sair do prédio, na avenida Fernão de Magalhães, no centro de Coimbra, para um passeio com a tutora quando ao verem dois estranhos a rondar um café reagiram com agressividade. Os dois suspeitos já tinham partido o vidro da montra principal quando foram surpreendidos pelo ladrar insistente dos animais, colocando-se em fuga.

A dona, que pede para não ser identificada, diz que seriam 06h00 quando saiu do prédio. “Os cães não conheciam dois vultos que estavam ali parados e resolveram começar a ladrar, como fazem sempre. É a função deles. E os miúdos fugiram”, refere, ao acrescentar que os assaltantes não teriam mais de 17 anos. “Um já tinha partido o vidro e outro estava à porta do café a ver se vinha alguém. Teve azar que saíram os cães”.

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A dona dos dois cães rafeiros está convencida que conseguiram evitar o furto: “São verdadeiros cães de guarda”.

Os proprietários do café foram alertados pela PSP, que entretanto foi chamada pela dona dos cães. “Quando chegámos estava o vidro partido e havia muitas pedras dentro do café. Tirei umas cinco pedras grandes”, descreve Graça Gonçalves.

Os assaltantes não conseguiram furtar nada, mas provocaram vários danos.

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Os dois cães, que puseram os ladrões em fuga, foram abandonados ainda em cachorros e adotados pela moradora, que os considera verdadeiros membros da família. “São os dois adotados. O mais velho foi abandonado no contentor do lixo com o resto da ninhada. O mais novo não foi propriamente abandonado mas andava na rua a passear para trás e para a frente. Uns quantos foram atropelados e nós trouxemos este connosco”, conta.

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