Centro de Medicina Física e de Reabilitação do Sul com 50 camas abertas até ao final do ano
Doentes que sofreram AVC ou lesões medulares esperam por vagas para tratamento.
O Centro de Medicina Física e de Reabilitação do Sul tem agora 19 camas a funcionar. No final do mês de abril terá 27 camas, em junho terá 36 e no final do ano teremos 50. É uma situação faseada".
Foram estes os objetivos assumidas esta sexta-feira ao CM pela presidente do conselho de administração do Centro Hospitalar e Universitário do Algarve, Ana Paula Gonçalves, perante mais de 20 manifestantes - entre utentes e familiares - que mostraram o desagrado face à situação da unidade de saúde, com cortes graduais devido a falta de investimento do Governo.
"Há uma lista de espera grande de pessoas que sofreram acidentes vasculares cerebrais (AVC) ou lesões medulares que acabaram por não poder ser assistidas. Vamos esperar para ver se vão ser aplicadas estas medidas", referiu ao CM Alice Fernandes, mãe de uma utente.
PORMENORES
Mudança de gestão
O Centro de Medicina Física e de Reabilitação do Sul esteve desde 2013 sob a tutela da Administração Regional de Saúde do Algarve e passou recentemente a ser gerido pelo Centro Hospitalar e Universitário do Algarve.
Mais de 4 mil utentes
A unidade de reabilitação tratou mais de quatro mil utentes, com as mais variadas lesões físicas, em 11 anos de funcionamento.
Administração afastou diretora
Uma das situações que indignou os utentes foi o afastamento de Arminda Lopes do cargo de diretora clínica do centro pela atual administração. Ana Paula Gonçalves garante que tem "muito respeito pela profissional" e que "continuará a ter funções como médica". "Foi uma decisão de gestão interna. A partir de terça-feira entra um novo gestor e a partir daí vão formar uma nova equipa", assume, revelando que estão previstas contratações de enfermeiros.
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