Chefe de instituição de socorros fica com dinheiro de funerais no Porto
Arguido foi condenado a pagar ao Estado os 48 760 euros que lucrou.
O chefe da secção funerária de uma associação de socorros mútuos do Porto vai ser julgado por abuso de confiança qualificado, por ter-se apoderado de 48 760 euros relativos a funerais de vários associados da instituição.
Segundo a Procuradoria-Geral Distrital do Porto, o caso remonta aos anos de 2014 e 2015, quando o arguido depositou, em contas por si tuteladas, quantias recebidas e processadas na secção que dirigia, tendo gastado os valores em benefício próprio, de acordo com os indícios descritos pelo Ministério Público. A secção de crime económico-financeiro do DIAP Regional do Porto tinha já deduzido acusação, em setembro de 2020.
O arguido requereu abertura de instrução e e foi proferida decisão de não pronúncia, mas o Ministério Público não se conformou e recorreu ao Tribunal da Relação do Porto, que revogou a decisão inicial. Em janeiro, o arguido foi pronunciado por um crime de abuso de confiança qualificado.
O Ministério Público pede que o arguido seja condenado a pagar ao Estado os 48 760 euros correspondente à vantagem da atividade criminosa.
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