Choque brutal mata militar na reforma
Colisão entre dois carros, próximo de Samora Correia, tira a vida a oficial da Marinha de 78 anos. Mulher e condutor do outro carro sobreviveram.
Um oficial da Marinha na reforma, de 78 anos, morreu este sábado de manhã, próximo de Samora Correia, Benavente, quando o carro que conduzia chocou brutalmente com outro. A mulher, de 74, que seguia ao lado da vítima, sobreviveu. Também gravemente ferido ficou o condutor da viatura, de 31 anos, que chocou contra o carro onde seguia o casal idoso.
O acidente ocorreu pelas 07h55 na estrada nacional 118 (EN118), perto do antigo Campo de Tiro de Alcochete, um local de elevada sinistralidade rodoviária. As causas do sinistro só serão apuradas após a investigação do Núcleo de Investigação de Acidentes da GNR de Santarém. No entanto, ao que o CM apurou, o choque entre as duas viaturas foi frontal e terá sido causado por uma manobra de ultrapassagem feita numa reta. Os dois automóveis ficaram com a parte frontal destruída. O oficial da Marinha na reforma, que residia em Oeiras, teve morte imediata. A mulher teve de ser desencarcerada. Saiu consciente, mas com suspeitas de fraturas. Foi transportada ao Hospital de São José, em Lisboa.
A gravidade do sinistro levou à rápida mobilização de um dispositivo de bombeiros e GNR, constituído por 20 operacionais e oito viaturas.
O condutor do outro carro, residente no Seixal, também teve de ser desencarcerado, e foi levado para o Hospital de Vila Franca de Xira.
Pela 01h10 de ontem, na estrada nacional 3, junto à Azambuja, um homem de 47 anos morreu em sequência do despiste do carro que conduzia.
PORMENORES
Estrada cortada
A colisão da manhã de ontem na estrada nacional 118, próximo de Samora Correia, cortou a circulação nos dois sentidos durante cerca de duas horas. Foi nesse período que bombeiros e GNR intervieram.
Autópsia
O cadáver do antigo militar, de 78 anos, que morreu no acidente de ontem no concelho de Benavente, foi transportado ao Instituto de Medicina Legal de Lisboa, onde agora vai ser sujeito a autópsia.
Mogadouro
O ex-militar residia em Oeiras, mas era natural de Mogadouro. Segundo fonte policial avançou ao CM, o casal terá saído da residência cedo, não tendo sido possível apurar qual o seu destino.
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