Cinco fogos ativos às 22h00, os mais graves em Vila Real

"Estão no terreno 802 operacionais, 270 veículos e sete meios aéreos, no final do dia", apontou André Fernandes.

19 de julho de 2022 às 23:07
Bombeiros no combate aos fogos Foto: Nuno Fernandes Veiga
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Portugal continental tinha às 22h00 desta terça-feira cinco incêndios ativos, sendo os mais graves no distrito de Vila Real, nos concelhos de Chaves e Murça, segundo a Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC).

O balanço foi feito esta terça-feira à noite, pelas 22h00, pelo comandante nacional de Emergência e Proteção Civil, André Fernandes, na sede da ANEPC, em Carnaxide, no concelho de Oeiras.

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O incêndio que deflagrou no domingo no concelho de Murça, distrito de Vila Real, é neste momento aquele que concentra mais meios e que mais preocupa a Proteção Civil, segundo referiu André Fernandes.

"Carece, de facto, de um maior acompanhamento, não só pela sua dimensão, mas sobretudo pela área afetada, orografia, as condições verificadas no terreno e a intensidade do próprio incêndio. Estão no terreno 802 operacionais, 270 veículos e sete meios aéreos, no final do dia", apontou.

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No entanto, André Fernandes confirmou que a frente que lavra neste incêndio de Murça está 80%, ressalvando, contudo, que "ainda há um trabalho longo e duro pela frente".

"O incêndio encontra-se já numa fase de inversão e de estabilização. Os 80% é o número que, de facto, existe, contudo chamo a atenção para os outros 20% e chamo a atenção do trabalho longo, árduo que os operacionais vão ter de ter no terreno", apontou.

Até às 12h00 desta terça-feira registaram-se 30 incêndios. Os cinco 916 operacionais, 299 meios terrestres e 12 meios aéreos.

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Até às 20h00 desta terça-feira registaram-se 67 incêndios. Os cinco incêndios ativos mobilizavam 1.105 operacionais, 270 meios terrestres e sete meios aéreos.

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