Condenado a seis anos de prisão por esfaqueamento queimódromo do Porto
Vítima sofreu ferimentos graves após discussão em festa que ocorreu em 2017.
O homem acusado de esfaquear um participante na festa da Queima das Fitas do Porto, em 2017, foi esta quarta-feira condenado a uma pena de seis anos de prisão.
Os factos remontam a maio de 2017, quando, após uma discussão entre vários jovens no interior de uma discoteca que funcionava no Queimódromo, a vítima de 31 anos foi atacada com uma navalhaA vítima sofreu graves lesões e chegou a correr risco de vida.
O coletivo de juízes do Tribunal São João Novo, no Porto, sentenciou ainda o arguido de 22 anos, eque está em prisão preventiva, a pagar as despesas hospitalares num total de 8.798 euros.
Dizendo que a pena de prisão poderia ter sido mais pesada, o juiz presidente explicou que teve em consideração a sua idade e o facto de, na altura do crime, estar alcoolizado e sob o efeito de drogas.
"O que fez foi muito grave e não tem justificação", realçou.
Na madrugada de 13 de maio de 2017, no recinto da Queima das Fitas, no Porto, o arguido esfaqueou a vítima, depois de uma troca de olhares e discussão.
Depois de ter sido esfaqueado quatro vezes na cara, pescoço e abdómen, a vítima esteve internada no hospital em estado grave, tendo ficado com sequelas na fala, visão e braço.
Após o crime, o arguido fugiu do local, apagou a sua página pessoal na rede social Facebook e esteve um mês em parte incerta, sendo posteriormente detido.
Em audiência de julgamento, o arguido, já com cadastro por tráfico de droga e furto, confessou os factos, mostrando-se arrependido.
A vítima pediu uma indemnização cível em processo autónomo. A família do homem esfaqueado ficou revoltada com a decisão dos juízes por entender que a pena aplicada foi muito branda.
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