Condutor que provocou morte de Claudisabel escapa à cadeia

Guarda prisional seguia em excesso de velocidade e com álcool no sangue, superando em muito a taxa crime.

26 de junho de 2025 às 09:35
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O tribunal da Relação de Évora manteve a pena de prisão suspensa ao condutor que provocou o acidente que matou a cantora Claudisabel em dezembro de 2022. A pena manteve-se nos três anos de prisão suspensa. O guarda prisional, recorde-se, seguia em excesso de velocidade e com álcool no sangue, superando em muito a taxa crime.

Os juízes desembargadores entenderam também que a indemnização aos pais da cantora devia ser reduzida de 150 mil para 135 mil euros, atribuindo alguma responsabilidade à cantora Claudisabel por causa da não colocação do cinto de segurança. "Fazer-se transportar num veículo sem cinto de segurança é perigoso", pode ler-se na decisão do Tribunal da Relação de Évora, datada desta quarta-feira.

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José Paulo Pinho, advogado dos pais de Claudisabel, tinha pedido coragem à Justiça para aplicar uma pena de prisão ao condutor. Agora lamenta esta decisão. "A lei tem de ser alterada em muita coisa, a nossa Justiça precisa ser curada. Estes crimes terão de ser punidos forma exemplar."

Claudisabel morreu a 19 de dezembro de 2022, seguia para casa com a mãe ao telefone quando foi abalroada pelo condutor Marco António. A mãe ainda ouviu o estrondo. Quando os bombeiros chegaram ao local já nada havia a fazer pela cantora. Claudisabel tinha 46 anos.

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