Confrontos na florista da família do principal suspeito da morte da grávida da Murtosa

Familiares de Mónica Silva entraram na loja e confrontaram a mãe do suspeito.

19 de janeiro de 2024 às 01:30
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Vários familiares de Mónica Silva dirigiram-se, esta quinta-feira à tarde, à loja de venda de flores da mãe de Fernando Valente - o principal suspeito da morte da grávida de sete meses - no centro da Murtosa.

Filomena, tia da mulher de 33 anos cujo corpo permanecia ontem por encontrar, foi a primeira a chegar. Os familiares entraram na florista e confrontaram a mãe do suspeito, por volta das 15h10. Ouviram-se gritos. Vários objetos foram quebrados. Rapidamente, chegaram militares da GNR, que ainda identificaram pelo menos duas pessoas. Os familiares de Mónica Silva foram saindo do local, rumo a Ovar, onde tinha sido encontrado um corpo de mulher num poço. Após realizarem perícias no estabelecimento, os militares da GNR conduziram a mãe de Fernando Valente ao posto para formalizar a queixa. A loja ficou encerrada.

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Já em novembro, aquando da detenção do suspeito por homicídio, familiares de Mónica Silva entraram em confronto com os pais de Fernando Valente, na florista.

Foi também naquele estabelecimento que, em dezembro, parou uma marcha popular a exigir que alguém revelasse onde está o corpo da grávida que desapareceu a 3 de outubro de 2023.

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A angústia de uma mãe

O corpo de uma mulher encontrado num poço em Ovar adensou a esperança da família de Mónica Silva, a mulher desaparecida há mais de três meses na Murtosa. Rapidamente, mãe, irmã e tia dirigiram-se para o terreno e não conseguiram esconder a emoção. Celeste Barbosa, a mãe da mulher desaparecida, chorou várias vezes, perante a possibilidade de o corpo ali encontrado pertencer à filha. À família juntaram-se dezenas de populares, unidos pela esperança de colocarem um ponto final nesta angústia.

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