Coronel da GNR demitido por criticar governo

Pedro Duarte diz que curso deve ocorrer já. MAI discorda.

05 de abril de 2017 às 08:58
Setúbal, Sesimbra, GNR, Lusa, Rua da Fé, Hospital de São Bernardo, Tribunal de Sesimbra, crime, lei e justiça, crime, polícia Foto: Eduardo Martins/Correio da Manhã
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O coronel da GNR Pedro Duarte foi ontem exonerado do cargo de Comandante da Escola Prática da Guarda, que ocupava desde 13 de fevereiro,  por ter feito críticas à forma como o Governo está a gerir a abertura de um curso de formação de 450 militares.

O CM questionou o Ministério da Administração Interna (MAI), que tutela a GNR,  sobre se os motivos da demissão do coronel Pedro Duarte tiveram que ver com eventuais discordâncias com a tutela.

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Em resposta, fonte oficial do MAI disse: "O Ministério da Administração Interna não se pronuncia sobre procedimentos internos da GNR."

O CM sabe, no entanto, que as palavras que terão levado Pedro Duarte a abandonar o cargo foram proferidas em Portalegre, à margem da gravação de um programa televisivo.

O oficial, de 55 anos, terá dito que existem condições para que a formação de 450 novos guardas arranque já, algo que o Ministério ainda não deliberou. José Lopes, presidente da Associação de Sargentos da GNR, diz que este episódio "afeta o pilar mais importante da GNR, o da formação".

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Ainda não se conhece o nome do substituto de Pedro Duarte no cargo.

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