Depoimentos de testemunhas oculares valem prisão preventiva a homicida de Lagos
Videovigilância e depoimentos de duas testemunhas fundamentais na investigação da morte de inglês de 62 anos.
A investigação da Polícia Judiciária (PJ) de Portimão, e Ministério Público, ao homicídio de um inglês de 62 anos na madrugada de sábado, junto a um bar da rua 25 de Abril, em Lagos, contou com o auxílio de imagens de videovigilância e dos depoimentos de duas testemunhas oculares.
O CM sabe que foram essas testemunhas a garantir terem visto Mário Freitas, o homem de 47 anos em prisão preventiva na cadeia de Silves pela autoria do homicídio, a dar uma bofetada e depois um pontapé na cabeça da vítima.
Foram recolhidos outros depoimentos, mas nenhum tão concreto como estes dois. As outras testemunhas asseguram apenas ter visto o inglês ferido, a sangrar e depois a perder os sentidos na via pública.
A juntar a essa prova, os inspetores da PJ de Portimão recolheram ainda imagens de vários sistemas de videovigilância na zona. Os registos foram, também, colocados à consideração juiz de instrução criminal que interrogou Mário Freitas e decidiu pela medida de coação mais pesada, que o arguido está a cumprir na prisão de Silves.
Paulo Mendes Santos, advogado do arguido, disse ao CM que vai recorrer da medida de coação. "Propusemos algo nunca superior à prisão domiciliária. A prova existe, mas no nosso entender não revela a culpa do arguido", concluiu.
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