Derrocada leva ao encerramento do caminho de acesso à Fajã dos Cubres nos Açores

Foi ativado o plano de emergência municipal por precaução.

10 de outubro de 2025 às 14:25
Ilha de São Jorge, nos Açores Foto: Direitos Reservados
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O caminho de acesso à Fajã dos Cubres, em São Jorge, nos Açores, está encerrado devido a uma derrocada provocada pela chuva intensa, tendo sido ativado o plano de emergência municipal por precaução, disse esta sexta-feira o presidente da câmara.

Em declarações à agência Lusa, o presidente da Câmara Municipal da Calheta, Décio Pereira, explicou que a via esteve temporariamente encerrada na quinta-feira, tendo sido retomada a circulação, após uma primeira avaliação, que não apontou para indícios de perigo.

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Mas, o novo agravamento das condições meteorológicas "levou ao aumento do volume de pedras" na zona, pelo que "está encerrado o caminho de acesso à Fajã dos Cubres, consequentemente Fajã do Belo e Fajã da Caldeira de Santo Cristo por precaução".

Segundo Décio Pereira, nas três Fajãs em causa estão "cerca de 80 pessoas" que "estão a par da situação" e "tranquilas".

"As pessoas já foram contactadas pela autarquia e pelos serviços de Proteção Civil. Muitas delas são turistas e têm todo o tipo de informação e estamos muito atentos. Aquilo que neste momento importa é a integridade física das pessoas", sustentou o autarca da Calheta, acrescentando que "as pessoas não estão isoladas".

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Décio Pereira referiu que existe um trilho pedestre que liga à Serra do Topo, que garante "uma alternativa de saída por terra".

Além disso, durante a tarde de esta sexta-feira serão disponibilizados meios marítimos de apoio, com recurso a "barcos marítimo-turísticos locais, um barco da Associação dos Bombeiros Voluntários da Calheta e um pequeno barco dos serviços de ambiente da ilha de São Jorge".

"Aqueles que queiram sair têm a via trilho Serra do Topo. E, vamos disponibilizar, durante esta tarde, se houver essa necessidade, meios marítimos. Isto já está a ser tratado com a Associação dos Bombeiros da Calheta", adiantou.

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Por outro lado, existe um pequeno efetivo da Associação dos Bombeiros para prestar socorros em saúde, nas Fajãs, caso seja necessário.

Décio Pereira garantiu ainda à Lusa que "há meios" para retirar as pessoas, "se for necessário".

De acordo com o presidente da Câmara Municipal da Calheta, a zona da derrocada foi avaliada esta manhã e está "estável", mas será feita uma nova avaliação aérea ao final da tarde de esta sexta-feira.

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