"Deu-me boleia depois de ter matado a minha filha": Famílias das vítimas do serial killer de Santa Comba Dão não esquecem sofrimento
Cabo Costa pode pedir liberdade condicional em 2023.
O 'Investigação CM' desta sexta-feira falou com as famílias das vítimas do cabo Costa, que ficou conhecido por 'serial killer' de Santa Comba Dão.
Treze anos depois dos crimes a sangue frio, as famílias não perdoam nem esquecem o que as filhas, tão jovens, passaram às mãos do cabo Costa.
A família de Isabel Cristina, a primeira vítima do ex-militar, aceitou falar pela primeira vez para o Investigação CM. Não aceitam que alguma vez o Cabo Costa possa sair em liberdade.
A mãe de Isabel tem dificuldade em lembrar-se das coisas. Caiu numa grave depressão após a morte da filha.
A família pensou que Isabel tivesse ido para França e por isso nunca deu conta do desaparecimento às autoridades. Só quando começaram a desaparecer mais raparigas da vizinhança é que a família desconfiou. Mas nunca pensaram que o responsável fosse o vizinho GNR.
"Ele deu-me boleia depois de ter morto a minha filha. Dizia que ela estava em França", afirma a mãe de Isabel.
Joana Oliveira foi a vítima que mais resistiu à morte às mãos do serial killer de Santa Comba Dão.
A intuição de mãe dizia que algo não estava bem com Joana mas nunca lhe passou pela cabeça que a filha tivesse sido morta pelo vizinho que a conhecia desde criança. Quando soube a identidade do assassino da filha, ficou em choque.
"Eu nem queria acreditar", disse a mãe de Joana ao CM. "Ainda hoje é muito duro", concluiu.
O Cabo Costa pode pedir liberdade condicional em 2023.
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