Diretores “revoltam” guardas prisionais
Luís Couto criticou o facto de diretores e adjuntos não terem direito ao subsídio de disponibilidade ou horas extras, ao contrário dos guardas prisionais.
Os guardas prisionais estão “revoltados” com as declarações no Parlamento do presidente da Associação de Diretores e Adjuntos de Estabelecimentos Prisionais. Na subcomissão para a Reinserção Social e Assuntos Prisionais, Luís Couto criticou o facto de diretores e adjuntos não terem direito ao subsídio de disponibilidade ou horas extras, ao contrário dos guardas prisionais. “Parece que nas cadeias só há guardas prisionais, (...) que são os guardas prisionais que resolvem os problemas sozinhos”, afirmou.
As palavras caíram mal aos guardas, que exigem “respeito”. O presidente do Sindicato Nacional do Corpo da Guarda Prisional (SNCGP), Frederico Morais, afirma ao CM que as contas de Luís Couto “estão erradas” e que, “com todos os extras, o salário dos diretores ultrapassa os quatro mil euros, e ainda têm carro de serviço”. “O sistema prisional vive sem diretores, mas não sem guardas prisionais”, concluiu.
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