Dois milhões chamados para rastreios de cancro

Utentes vão ser convocados pelos Centros de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo.

06 de julho de 2017 às 08:43
Administração Regional de Saúde de Lisboa, Lisboa Ocidental, Vale do Tejo, Garcia de Orta, ARSLVT, Instituto Português de Oncologia, Almada, ACES, Norte, Península de Setúbal, Papiloma Humano, saúde, serviço nacional de saúde, serviços médicos (geral) Foto: Inês Gomes Lourenço
1,8 milhões sem rastreio ao cancro colorretal Foto: DR
Grande Lisboa, Ministério da Saúde, Serviço Nacional de Saúde, colonoscopias, aumento Foto: Nuno Fernandes Veiga
A colonoscopia é um exame essencial para o diagnóstico do cancro do cólon Foto: Ricardo Júnior

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A Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo (ARSLVT) vai avançar com o rastreio dos cancros do colo do útero e do cólon e reto, destinado a dois milhões de utentes. O investimento é de seis milhões de euros no primeiro ano.

Com arranque a 20 de julho, o programa vai envolver 15 agrupamentos de centros de saúde (ACES), num total de 434 unidades de saúde, e os hospitais Garcia de Orta (Almada) e Instituto Português de Oncologia e os centros hospitalares de Lisboa Norte, Lisboa Ocidental e de Setúbal.

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A fase piloto terá lugar em quatro unidades de saúde na Península de Setúbal, com o objetivo de atingir 15 mil utentes (cancro do colo do útero), e 18 500 utentes (cancro do cólon e reto). O rastreio será alargado a partir de 4 de setembro aos hospitais, seguindo-se os restantes agrupamentos de centros de saúde, por fases, ao longo deste ano e de 2018.

O objetivo é que até ao final de 2018, 940 mil mulheres tenham feito o exame para o cancro do colo do útero e um milhão de homens para o cancro do cólon e reto.

Os utentes vão receber uma carta do centro de saúde a comunicar a data do exame, que será gratuito e isento de taxa moderadora.

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No caso do cancro do colo do útero, as mulheres fazem uma colheita para analisar a presença do vírus do Papiloma Humano, devendo fazer este rastreio as mulheres com idades entre os 30 e os 65 anos. Para o cancro do cólon e reto, os homens terão de obter um kit de recolha de fezes e entregar uma amostra para análise.

Os casos que apresentem evidências devem fazer colonoscopia no prazo de 30 dias.

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