Emboscada a carrinha com preso em hospital

Guardas prisionais rodeados à chegada às Urgências do Hospital de São João, no Porto.

14 de janeiro de 2018 às 06:00
Urgências do Hospital de São João Foto: Nuno Fernandes Veiga
Hospital de são joão, porto Foto: Nuno Fernandes Veiga
Cadeia de Paços de Ferreira Foto: Catarina Gomes de Sousa
Cadeia de Paços de Ferreira Foto: Catarina Gomes de Sousa

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Quando os dois guardas prisionais da cadeia de Paços de Ferreira que levaram um preso ferido às Urgências do Hospital de São João, no Porto, pararam a carrinha celular, aperceberam-se logo do cerco montado à viatura. Um grupo de homens rodeou a viatura e, antes que pudesse acontecer alguma coisa, a tripulação resolveu abandonar o local e regressar à cadeia.

A emboscada, cuja designação merece a discordância dos Serviços Prisionais, ocorreu pelas 20h30 de sexta-feira. Fonte oficial contactada pelo CM considerou, antes, que a retirada da carrinha celular ocorreu "depois de os guardas que acompanhavam o recluso terem concluído que não estavam reunidas as condições para a condução do recluso ao hospital para tratamento de um ligeiro ferimento resultante, segundo o mesmo, de queda na cela, tendo a assistência ocorrido na enfermaria da prisão".

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Ao que o CM apurou, Cristiano Cardoso, de 28 anos, a cumprir oito anos de prisão em Paços de Ferreira por roubo, sequestro, extorsão e violação, apareceu junto dos guardas na sexta-feira à tarde com um olho inchado. Sem querer avançar grandes explicações sobre a causa do ferimento, teve de ser transportado ao hospital para fazer exames de diagnóstico.

Só havia dois guardas disponíveis para o acompanhar, e foram esses que tomaram a decisão de sair do Hospital de São João, após o impedimento de levar o detido às Urgências desse estabelecimento de saúde.

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