Herança leva filha e genro a drogar, agredir e queimar professora

Casal tentou o crime perfeito mas foi detido pela Polícia Judiciária. Corpo foi encontrado mutilado no Montijo.

07 de setembro de 2018 às 11:30
Amélia Fialho, com a filha adotiva, Diana Fialho, e o genro, Iuri Mata. Jovens são os principais suspeitos da morte da professora Foto: O Setubalense
Amélia Fialho tinha 59 anos e era professora de Físico-Química Foto: Direitos Reservados
Amélia Fialho tinha 59 anos e era professora de Físico-Química Foto: Facebook
Amélia Fialho tinha 59 anos e era professora de Físico-Química Foto: Facebook
Amélia Fialho tinha 59 anos e era professora de Físico-Química Foto: Facebook
Amélia Fialho tinha 59 anos e era professora de Físico-Química Foto: Facebook
Diana Fialho, filha adotiva de Amélia Fialho, e o marido, são suspeitos do homícidio da vítima Foto: Direitos Reservados

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A filha e o genro de Amélia Fialho, a professora de Físico-Quimíca encontrada morta no Montijo, são suspeitos do homicídio e de profanação de cadáver, tendo sido detidos e confessado o crime, informou esta sexta-feira a Polícia Judiciária (PJ). Ambos vão ficar em prisão preventiva.

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"Diligências realizadas por esta polícia, desde a passada quarta-feira, permitiram indiciar que, na realidade, os ora detidos, filha e genro da pessoa desaparecida, que com ela coabitavam, na sequência de inúmeras desavenças, delinearam um plano, executado conjuntamente, para lhe tirar a vida", refere o comunicado da polícia.

Herança e raiva na origem do 'crime perfeito'

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A professora Amélia terá ameaçado deserdar a filha adotiva após anos de mau relacionamento. O casal regressara há 20 dias à casa da mulher e portou-se bem com segundas intenções: manter a herança do património de Amélia. 

Vítima foi queimada

A filha da vítima, Diana Fialho, tem 23 anos e o genro, Iuri Mata, 27. A investigação permitiu apurar que no sábado - dia em que, segundo a família, a mulher desapareceu - os suspeitos, "pela hora do jantar, usando fármacos, colocaram-na na impossibilidade de resistir, agrediram-na violentamente no crânio com um objeto contundente, colocaram-na na bagageira de uma viatura e transportaram-na para a zona de Pegões, onde, com recurso a um acelerante, lhe pegaram fogo".

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O corpo, indica a PJ, foi localizado "completamente carbonizado".

De acordo com fonte da Polícia de Segurança Pública (PSP) de Setúbal, a mulher estava desaparecida desde sábado (01 de setembro), mas o alerta só foi dado a esta força de segurança na segunda-feira.

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Filha deixou apelo nas redes sociais

A filha da vítima partilhou esta semana um apelo na rede social Facebook, informando que a mulher, professora no Montijo e com 59 anos, tinha sido vista pela última vez, pela família, na noite de sábado, quando "avisou que iria sair".

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