“Era a minha melhor amiga”: Família de portuguesa morta e desmembrada em França ainda não conseguiu fazer o funeral

“Além de ser minha mãe era a minha melhor amiga. Quase dois anos depois daquela morte macabra o corpo continua no Luxemburgo. Nem o funeral nem o luto conseguimos fazer.” As palavras são de Francisco Bastos, filho de Diana Santos, que foi encontrada morta, decapitada e desmembrada, em setembro de 2022, numa comuna francesa, junto à fronteira do Luxemburgo, onde vivia e trabalhava. Dois homens de nacionalidade marroquina são apontados como suspeitos. Um deles está preso.

Francisco e a família pouco sabem sobre o caso. “Eu ligo para as autoridades de lá, mas não me passam informações. Dizem que o corpo ainda está a ser alvo de perícias. O facto de não termos dinheiro para um advogado dificulta tudo. Parece que o nosso sofrimento não importa”, disse.

Suspeita-se que o crime tenha sido motivado por um casamento arranjado, entre Diana e um dos suspeitos. “Eu não sei o que motivou este crime macabro. Mas espero que um dia as autoridades me possam dar essa informação, mesmo que doa.”