Espuma castanha no mar com suspeitas de poluição em Matosinhos

Mancha detetada na água das praias de Leça da Palmeira poderá ter origem numa descarga ilegal.

27 de julho de 2019 às 10:33
Mancha de espuma de tonalidade acastanhada no mar surpreendeu os veraneantes nas praias de Leça da Palmeira Foto: Direitos Reservados
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Espuma abundante e de cor acastanhada, que deixava na areia estrias de tonalidade semelhante. Foi este o cenário com que os veraneantes se depararam, esta sexta-feira à hora de almoço, no mar das praias de Leça da Palmeira, Matosinhos.

Perante a suspeita de poluição com possível origem numa descarga ilegal ou em canalizações de águas pluviais, "a Polícia Marítima efetuou as diligências e averiguações necessárias, incluindo recolha de amostras da água e, em função dos resultados, avaliará a necessidade de uma eventual interdição a banhos", afirmou ao CM Rui Lampreia, adjunto do capitão do porto de Leixões.

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Já ao início da manhã desta sexta-feira, a Polícia Marítima tinha averiguado uma possível situação semelhante, na zona da Boa Nova, também em Leça, mas não verificou qualquer indício de poluição.

Tratava-se apenas da espuma gerada pelo mar revolto. Já quanto ao caso detetado horas depois, a Autoridade Marítima esteve em contacto com a Agência Portuguesa do Ambiente, que realiza as análises à água do mar. Só os resultados poderão confirmar se se trata de poluição ou se decorre, por exemplo, de uma eventual concentração de algas. Contactada pelo CM, a Câmara de Matosinhos indicou apenas que "não há qualquer problema nas praias do concelho".

Na terça-feira, resíduos provenientes de uma ribeira ficaram depositados no areal da praia das pedras do Corgo, em Lavra. A Polícia Marítima realizou diligências idênticas, incluindo recolha de amostras de água. A análise em laboratório demonstrou que a qualidade do mar não foi afetada, mas o caso de poluição foi confirmado.

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