Estado começa a pagar a vítimas de incêndios

António Costa autorizou esta sexta-feira o pagamento de 16 pedidos.

06 de janeiro de 2018 às 07:35
Primeiro-ministro assinou despacho para que sejam pagas já 16 indemnizações referentes a dez vítimas mortais Foto: Lusa
Fogos que assolaram Portugal em 2017 provocaram a morte de 115 pessoas Foto: Nuno André Ferreira
Fogo em Pedrógão Grande Foto: CMTV
pedrógão grande, vítimas, mortos, famílias, fogo, incêndios Foto: Paulo Cunha / EPA
Carros carbonizados em Pedrógão Foto: Getty Images

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O primeiro-ministro assinou esta sexta-feira um despacho determinando que se proceda ao pagamento de 16 pedidos de indemnizações relativos às vítimas mortais dos incêndios de 2017 já concluídos pela Provedoria de Justiça.

Segundo Maria Lúcia Amaral, Provedora da Justiça, os pedidos de pagamento dizem respeito a 16 requerentes que já aceitaram os termos de indemnização propostos e que são familiares, herdeiros ou demais titulares de direito de dez vítimas mortais. Até ontem, a provedora recebeu 88 requerimentos relativos a 46 vítimas mortais, num total de 125.

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Recorde-se que o conselho para a atribuição de indemnizações às vítimas dos incêndios do ano passado fixou em 70 mil euros o valor mínimo para privação de vida, ao qual se somam ainda mais dois critérios: sofrimento da vítima antes da morte e danos próprios dos familiares mais próximos.

Ao CM, fonte do Ministério das Finanças adiantou que "até ao final da semana as verbas serão efetivamente transferidas" para as contas dos familiares das vítimas.

Força Aérea quer 200 para apagar fogos

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A Força Aérea quer acrescentar 200 elementos ao quadro permanente para poder cumprir a missão de combate aos fogos florestais, afirmou ontem o general Manuel Rolo, chefe daquele ramo. Este ano, a Força Aérea vai fazer a "gestão centralizada" e comando das operações de combate ao fogo. "Temos de o poder executar [combate direto] no momento em que nos for atribuído", advertiu o general.

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