“Eu não tenho bens nem recebo salário”, diz empresário acusado de tentar matar a mulher

Carlos Pinto começa a ser julgado dia 14 em Pontevedra, Galiza, pela tentativa de homicídio.

28 de fevereiro de 2019 às 08:42
Eliza Pinto, Carlos Inácio Foto: DR
Arguido escondeu a cara Foto: CMTV
Carlos Pinto entregue às autoridades portuguesas Foto: Direitos Reservados

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Carlos Inácio Pinto, o empresário acusado de tentar matar a mulher num quarto de hotel, em Vigo, apresentou-se esta quarta-feira perante o Tribunal de Santo Tirso - onde está a ser julgado por fraude fiscal qualificada - como "separado de facto".

Disse que "está em curso o divórcio" de Eliza, a ex-mulher agredida. "Eu não tenho bens nem recebo salário", assegura.

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Recolheu à cadeia de Custoias, Matosinhos, e deverá ser entregue a Espanha dentro de dias. Começa a ser julgado dia 14 em Pontevedra, Galiza, pela tentativa de homicídio.

O arguido ficou em silêncio no início do julgamento de fraude, no qual está acusado de ter emitido faturas, por uma empresa que detinha em Viseu, de fornecimentos não prestados a outra firma, do Grande Porto, permitindo uma vantagem de 58 mil euros em impostos que não foram pagos.

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Dois inspetores tributários confirmaram que "não havia mercadorias transacionadas" ou guias de transporte, ainda que tivessem sido feitos pagamentos.

O Ministério Público considera provado que algumas faturas "eram fraudulentas". A sentença está marcada para dia 12 - dois dias antes do julgamento em Espanha.

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