Ex-fuzileiro João Paulino assume furto no caso Tancos e implica Azeredo Lopes na farsa da recuperação

Arguido afirmou que dois militares da GNR lhe disseram que o ex-ministro estava implicado na encenação da recuperação das armas.

21 de abril de 2020 às 18:54
João Paulino, ex-fuzileiro, esteve em prisão preventiva por suspeitas de ter liderado o assalto a Tancos Foto: Direitos Reservados
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O arguido João Paulino assumiu esta terça-feira ter participado no furto do armamento de Tancos e afirmou que dois militares da GNR lhe disseram que o ex-ministro da Defesa Azeredo Lopes estava implicado na encenação da recuperação das armas.

O advogado Melo Alves disse à Lusa que o seu cliente foi interrogado mais de cinco horas, no Tribunal de Monsanto (Lisboa), e que, perante o juiz de instrução assumiu ter estado envolvido no furto das armas e que Azeredo Lopes estaria implicado na encenação da recuperação do material.

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Segundo o advogado, João Paulino disse que foram os arguidos Bruno Ataíde e Lima Santos, ambos militares da GNR de Loulé e arguidos no processo, que lhe tinham falado na implicação do ministro da Defesa na "farsa" da recuperação das armas na Chamusca.

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