Ex-inspetores do SEF censuram fiscalização de fronteiras pela PSP

Associação para memória futura recorre a detenções de 11 elementos das forças de segurança como exemplo.

27 de novembro de 2025 às 15:24
Associação para memória futura do SEF emitiu comunicado Foto: Direitos reservados
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A Associação para Memória Futura do SEF (PMFSEF) faz um balanço negativo da entrega, à PSP, das funções de controlo de fronteiras que esta força de segurança tinha. A PMFSEF recorre mesmo à detenção de 11 elementos da GNR e PSP, numa investigação de exploração e maus tratos a imigrantes, para afirmar que o cenário do controlo de imigração piorou.

A PMFSEF tem, na direção, ex-operacionais do topo desta força de segurança, incluindo uma ex-diretora nacional, Luísa Maia Gonçalves. No comunicado, chamado 'O Sistema do Avesso', a associação recorda uma reunião mantida, em 2020, entre o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, e o ex-diretor nacional da PSP, Magina da Silva. No final, este responsável disse que a PSP estava pronta para assumir o controlo de fronteiras, na altura ainda feito pelo SEF. Prova do falhanço desse desígnio, atesta a PMFSEF, é o facto de a PSP ainda precisar de manter inspetores da PJ, ex-SEF, no controlo das fronteiras aéreas, e ainda do apoio da Frontex em 2026, com a vinda, também, de ex-operacionais da extinta força de segurança.

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