Ex-ministro da Saúde questiona utilidade de regulador face ao caso do bebé sem rosto

Adalberto Campos Fernandes teme que seja posta em causa a utilidade pública da Entidade Reguladora da Saúde (ERS).

23 de outubro de 2019 às 13:42
Ministro da saúde, Adalberto Campos Fernandes Foto: Lusa
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O antigo ministro da Saúde Adalberto Campos Fernandes teme que o caso do bebé que nasceu com malformações graves venha dar razão às "muitas pessoas" que põem em causa a utilidade pública da Entidade Reguladora da Saúde (ERS).

"Aquelas pessoas, e são muitas, que põem muito em dúvida a utilidade pública da ERS ganham com este episódio acréscimo de razão. Porque pergunta-se o que é que a ERS faz no domínio da supervisão, monitorização e controlo da qualidade do exercício de entidades de direito privado", afirmou em declarações à agência Lusa o ex-ministro da Saúde, que é também médico.

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No caso do bebé que nasceu em Setúbal com malformações graves, as ecografias realizadas pelo obstetra Artur Carvalho eram feitas numa clínica privada, em regime de convenção com o Estado.

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