Ex-sucateiro admite em tribunal ter emitido faturas falsas a Manuel Godinho
Arguido falava durante a segunda sessão do julgamento de um processo de fraude fiscal que deu origem ao caso Face Oculta.
Um antigo gestor de uma empresa de sucatas confessou esta terça-feira no Tribunal de Aveiro ter emitido várias faturas de transações que nunca ocorreram a empresas geridas por Manuel Godinho, recebendo em troca entre 500 e mil euros.
"Sou contra essa situação, porque sabia que estava a lesar o Estado, mas via ele [Manuel Godinho] como um Deus, como um pai", disse Armindo Queirós, que está acusado de um crime de fraude fiscal e outro de branqueamento.
O arguido falava durante a segunda sessão do julgamento de um processo de fraude fiscal que deu origem ao caso Face Oculta, com 15 arguidos, incluindo Manuel Godinho, que terão lesado o Estado em quase 14 milhões de euros.
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