F-16 portugueses acionados para travar caças russos na Estónia
Aeronave entrou em espaço aéreo proibido sem identificadores ligados nem comunicações com o controlo aéreo.
Caças F-16 da Força Aérea portuguesa foram acionados na terça-feira para detetar e controlar as movimentações de um caça Sukhoi Su-35 russo que invadiu espaço aéreo da Estónia. Esta foi a segunda situação semelhante em menos de uma semana envolvendo aeronaves portuguesas destacadas em Amari no âmbito da missão da NATO de policiamento aéreo do Báltico.
De acordo com o ministro dos Negócios Estrangeiros da Estónia, Margus Tsahkna, que convocou o embaixador russo para entregar uma nota diplomática, "é um incidente absolutamente inaceitável".
Antes, as Forças de Defesa da Estónia tinham adiantado que o jato russo violou o espaço aéreo do país ao sobrevoar a península de Juminda, no Golfo da Finlândia, sem anunciar qualquer plano de voo, com os identificadores (transponder) desligados e sem comunicações com o controlo aéreo estónio.
Quando foi detetado, dois caças F-16 lusos descolaram imediatamente, mas não chegou a haver qualquer interceção uma vez que a aeronave voltou para espaço aéreo russo.
Na quinta-feira, 8 de maio, outros dois F-16 portugueses intercetaram três aeronaves russas (dois SU-30 e um AN-26) que sobrevoavam o mar Báltico, numa zona controlada pela NATO, sem autorização.
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