Falta de água e luz gera revolta de presos na cadeia do Linhó. 500 reclusos recusaram regressar às celas
Grupo de Intervenção dos Serviços Prisionais (GISP) foi mobilizado e resolveu a situação. Presidiários estiveram quatro horas no exterior.
A falta de abastecimento de água e luz na cadeia do Linhó (estão suspensas desde pelo menos as 03h00 deste domingo), está a gerar uma revolta de presos naquele estabelecimento prisional do concelho de Sintra. Fonte prisional disse ao CM que pelo menos 500 reclusos, das duas alas da cadeia, se recusaram a ser fechados após o almoço, como protesto por novos cortes de abastecimentos essenciais na prisão.
O ambiente de enorme tensão já levou mesmo o diretor-geral dos Serviços Prisionais, Orlando Carvalho, a mobilizar o Grupo de Intervenção dos Serviços Prisionais (GISP) para aquele estabelecimento prisional. Esta unidade de elite é só usada em caso de desordens graves da ordem dentro das prisões.
A presença do GISP foi suficiente para resolver a situação. Os presos das duas alas da cadeia do Linhó aceitaram regressar às respetivas celas e camaratas. Estiveram no exterior cerca de 4 horas (entre as 10h00 e as 14h00).
Recorde-se que a prisão do Linhó esteve sem água durante pelo menos uma semana, no mês passado, devido a um problema nas bombas de abastecimento. O mesmo foi resolvido, mas parece ter regressado de novo.
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