Falta de combustível origina queda de aeronave em Abrantes

Aparelho não tinha gasolina suficiente para chegar ao destino final por falha do piloto.

21 de outubro de 2024 às 08:34
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Um voo com pouco mais de 250 quilómetros – entre os aeródromos da Maia e de Ponte de Sor – numa pequena aeronave terminou com o aparelho a despenhar-se num silvado depois de embater em cabos elétricos, a menos de 50 quilómetros do destino.

O piloto escapou ileso, mas a investigação comprovou que o acidente foi causado por uma falha de combustível, que não era suficiente para o percurso previsto.

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Em causa está o acidente aéreo de 3 de julho, quando um Seamax M22 aterrou de emergência junto à localidade de Carvalhal, em Abrantes. A bordo seguia o único tripulante, um piloto com 8600 horas de voo, mas apenas 5h55 minutos de experiência naquele modelo.

De acordo com o relatório do Gabinete de Prevenção e Investigação a Acidentes Aéreos (GPIAA), “a causa provável para a paragem do motor em voo foi a falta de combustível a bordo para realizar a missão”.

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Para esta falha contribuíram “o planeamento e a preparação da missão desadequados sem aferição física do combustível a bordo pelo piloto por acreditar no sistema de indicação visual, o que o levou a iniciar o voo sem o combustível necessário”.

O GPIAA aponta também falhas ao fabricante do aparelho, uma vez que ainda usa um sistema antiquado que dificulta a avaliação do piloto e não dá dados fiáveis sobre o combustível presente nos tanques.

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