Falta de médico deixa crianças sem Urgências nas Caldas da Rainha
Serviço de Pediatria não teve esta sexta-feira capacidade de resposta para assistir utentes.
A falta de um médico que tinha escala marcada na Urgência Pediátrica da unidade das Caldas da Rainha do Centro Hospitalar do Oeste (CHO) levou esta sexta-feira a ser equacionado o encerramento do serviço, mas a situação foi revista e os doentes que inspiravam maiores cuidados passaram a ser transferidos para outros hospitais, inclusive em Lisboa, a cerca de cem quilómetros de distância, o que motivou o protesto de familiares dos utentes, crianças e jovens até aos 17 anos.
"Faltou um médico que se encontrava escalado e por isso estão a ser reencaminhados os doentes emergentes e críticos para outras unidades hospitalares", assegurou a administração. A Urgência Pediátrica, que funciona com dois pediatras e dois clínicos gerais, ficou esta sexta-feira condicionada, admitindo-se que o problema, se não for resolvido, se irá repetir amanhã.
O médico em falta é contratado através de uma empresa e a administração hospitalar ia tentar completar a escala para colocar o serviço a funcionar dentro da normalidade.
"Tenho o meu filho internado desde quinta-feira à espera de resultados de análises e deparei-me com um médico para todos os serviços de Pediatria, não conseguindo chegar a todo o lado. Se chegasse uma criança na Urgência Pediátrica, era consultada por um médico de clínica geral", relatou ao CM Manuel Oliveira, pai de uma criança.n
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