Falta de médico pára ambulância pediátrica no Algarve
Veículo para transporte de bebés e jovens entre hospitais esteve inoperacional dois dias.
Nas últimas três semanas, a única ambulância inter- -hospitalar pediátrica do Algarve esteve inoperacional dois dias (a 24 de dezembro e sábado passado, dia 12 de janeiro), porque o médico que devia fazer os turnos faltou, por motivo de doença.
O Centro Hospitalar Universitário do Algarve (CHUA) garante que não houve qualquer solicitação de serviços nesses períodos em que a ambulância esteve inativa, estando a situação já normalizada.
"Não houve nenhum caso que exigisse esse transporte e, se tivesse havido, seria acionada a segunda linha do INEM", refere ao CM Ana Paula Gonçalves, presidente do conselho de administração do CHUA. "Nenhum menino ou menina deixaria de ser tratado", acrescenta. Domingo, a ambulância já se encontrava operacional em todos os turnos.
No País, só existem quatro ambulâncias deste género, que têm como função o transporte de recém-nascidos e doentes pediátricos (com idade até aos 18 anos), em estado crítico, entre hospitais.
Esta ambulância conta com uma equipa constituída por um médico pediatra, um enfermeiro e um técnico de ambulância de emergência.
A região algarvia dispõe há quatro anos de uma ambulância pediátrica deste género, para efetuar os transportes entre os hospitais de Portimão e de Faro, que se situam a cerca de 70 quilómetros de distância.
Segundo dados fornecidos ao CM pelo CHUA, este meio foi acionado 53 vezes ao longo de todo o ano passado.
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