Família pede 1 milhão por morte negligente

Duas médicas começam esta segunda-feira a ser julgadas em Guimarães.

30 de novembro de 2015 às 09:22
Tribunal Judicial de Guimarães, Ministério Público, Cristina Silva, hospital de Guimarães, Inspeção Geral das Atividades, médicas Foto: Nuno Fernandes Veiga
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Duas médicas começam esta segunda-feira a ser julgadas, no Tribunal Judicial de Guimarães, acusadas de homicídio por negligência. A família da vítima mortal pede mais de um milhão de indemnização para os filhos, que na altura da morte da mãe tinham apenas dois e cinco anos.

O caso remonta ao verão de 2010 e o Ministério Público não tem dúvidas de que as arguidas, de 43 e 50 anos, "agiram de forma descuidada e desconforme ao que lhes era exigido no momento", lê-se na acusação.

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Cristina Silva, de 37 anos, recorreu à urgência do hospital de Guimarães a 29 de agosto. Estava cansada, tinha tosse e expetoração com sangue. Três horas depois teve alta, dada pela médica Maria de Fátima Correia. Menos de 12 horas depois, regressa à Urgência: a situação tinha-se agravado. Fez alguns exames básicos e foi dada alta, de novo, mas pela médica Maria Victória Tavares. Na manhã seguinte, Cristina Silva entrou na Urgência com paragem cardiorrespiratória. Morreu sete dias depois.

A investigação – suportada pela Inspeção Geral das Atividades em Saúde – entende que "a morte só ocorreu por força da falha no diagnóstico das arguidas perante os sintomas apresentados e da falta de tratamento que era devido e exigido".

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