Filha não queria ir para longe

Filipe Silva é acusado de sequestro da própria filha.

20 de janeiro de 2016 às 20:49
20-01-2016_05_53_49 11 algarve.jpg Foto: Filipe Farinha
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Filipe Silva, arguido por sequestro da própria filha em agosto de 2012, disse esta terça-feira em tribunal que só fugiu com Giselle - na altura com sete anos - quando percebeu que a mãe da menina e ex-companheira, a irlandesa Candice Gannon, ia mudar-se definitivamente da ilha da Madeira, onde residia, para a Irlanda.Foi viver com a menina para casa de um amigo, em Leça da Palmeira, e só foi detido em fevereiro de 2013 pela PJ, altura em que Giselle voltou à guarda da mãe. O arguido alega que Candice, que matriculou a filha na escola com outro nome, queria afastá-lo da criança.

"Devia-me ter deslocado à Madeira para ir buscar a Giselle para passar férias, mas fui informado que ela estava na Irlanda sem o meu consentimento e [em julho de 2012] cheguei à conclusão de que a família [Candice e o novo companheiro, Philip Gannon] já não tinha residência na Madeira", contou Filipe Silva no tribunal de Faro.

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Segundo o arguido, que foi buscar a filha à Irlanda, a decisão de não entregar a menor à mãe foi tomada com a "anuência" da menina: "A minha filha sempre me disse que não queria ir viver para longe de mim e, naquela altura, tinha a certeza que ela ia viver para a Irlanda."

O empresário algarvio tentou evitar esse cenário com uma providência cautelar no Tribunal de Família e Menores. Porém, depois de não ter entregue a menor, diz ter sido alvo de ameaças que o levaram a sair do Algarve "por razões de segurança".

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Foi viver com a menina para casa de um amigo, em Leça da Palmeira, e só foi detido em fevereiro de 2013 pela PJ, altura em que Giselle voltou à guarda da mãe. O arguido alega que Candice, que matriculou a filha na escola com outro nome, queria afastá-lo da criança.

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