Filhas de empresário assassinado a tiro na A16 recebem 30 mil euros

Verba dividida entre duas meninas de 7 e 12 anos.

25 de março de 2017 às 09:51
João Carlos Silva foi assassinado durante a fuga do gang, na A16, a 28 de fevereiro de 2016 Foto: Direitos Reservados
Cenário do crime na A16, em que condutor foi morto em carjacking Foto: Vítor Mota
ADN, homicidas, A16, crime, roubo, assalto, pj, Unidade de Contraterrorismo, Cascais, Sintra Foto: Vítor Mota
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Continente no Lourel, Sintra, onde atacaram um blindado Foto: Vítor Mota

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As duas filhas de João Carlos Silva, o empresário de 49 anos que foi assassinado a tiro na A16 – entre Sintra e Cascais - em fevereiro do ano passado, receberam 30 mil euros da Comissão de Proteção de Vítimas de Crimes, liderada por Carlos Anjos.

Cada uma das meninas, de 7 e 12 anos, vai receber, para já, 15 mil euros, na sequência de uma exceção à lei: por norma, os adiantamentos das indemnizações são atribuídos quando os casos estão já julgados e podem chegar aos 30 mil euros por vítima. O gang que tirou a vida ao pai destas duas meninas foi desfeito na passada terça-feira pelos investigadores da Unidade Nacional de Contraterrorismo da Polícia Judiciária, mas o caso está longe de ser concluído.

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O grupo era constituído por seis assaltantes, que no dia 28 de fevereiro do ano passado atacaram o Continente do Lourel e depois fugiram. O gang despistou-se, e para roubar um carro começou a disparar indiscriminadamente contra os condutores que passavam. João Carlos Silva seguia no carro com a mulher e com a filha mais nova para a festa de aniversário da mais velha.

A vida da mulher e das filhas do empresário mudou drasticamente desde o dia do crime. O medo levou-as a mudar de casa – a instalação de um sistema de alarme não foi suficiente para se sentirem mais seguras.

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De referir ainda que durante o ano de 2016 foram atribuídas indemnizações a 221 vítimas – 44 de crime violento e 177 de violência doméstica, num total de quase um milhão de euros.

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