Iraquianos perdem imunidade diplomática se apresentarem queixa

Convenção de Viena deixa de poder ser invocada nestes casos.

23 de agosto de 2016 às 11:48
Convenção de Viena, Iraque, Lisboa, Inês Quadros, professora de Direito da Unidade Católica, política, diplomacia Foto: Direitos Reservados
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A Convenção de Viena protege os filhos gémeos do embaixador do Iraque em Lisboa de serem julgados em Portugal. No entanto, uma especialista de Direito garantiu ao jornal i que, se os mesmos apresentarem queixa, "deixam de poder invocar imunidade diplomática". 

"A invocação da legítima defesa é incompatível com a imunidade diplomática", explica Inês Quadros, professora de Direito da Unidade Católica.

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Àquele jornal, a especialista ressalva que, perante o cenário da embaixada declara a legítima defesa dos iraquianos, isso teria como consequência "a realização de um julgamento em Portugal". 

Sem o levantamento da imunidade, de resto, não é possível interrogar os suspeitos, pois estes encontram-se sob proteção das leis que regem a Convenção de Viena que, por ser antiga, tem gerado muitas interpretações nos últimos dias. 

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