Fogo em Castelo Branco mantém duas frentes ativas

Câmara de Castelo Branco ativou o Plano Municipal de Emergência e Proteção Civil ao final da noite de domingo.

20 de agosto de 2025 às 09:47
Bombeiros combatem chamas em Castelo Branco Foto: Ricardo Almeida
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O incêndio que lavra desde segunda-feira em Castelo Branco continua com duas frentes ativas, uma no Louriçal do Campo/Torre e a outra em direção à ribeira de Eiras, na freguesia de Almaceda, informou o presidente da Câmara.

Em declarações à agência Lusa, pelas 09h20, Leopoldo Rodrigues explicou que a noite "foi muito melhor" do que a anterior.

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"Felizmente, a noite foi melhor do que a anterior. A temperatura desceu e houve um aumento da humidade, o que provocou uma progressão mais lenta das chamas", disse.

O autarca adiantou que esta quarta-feira também já permite a operação dos meios aéreos, pelo que o objetivo principal passa por tentar, pelo menos, circunscrever o fogo.

"Vamos tentar com os meios aéreos - que não foi possível utilizar na segunda e na terça-feira -- pelo menos limitar o fogo".

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Este incêndio entrou em Castelo Branco a partir do concelho do Fundão, tendo origem em Arganil, no distrito de Coimbra, onde deflagrou na quarta-feira, pelas 05h00.

Este incêndio já se estendeu também aos concelhos de Pampilhosa da Serra e Oliveira do Hospital (distrito de Coimbra), Seia (Guarda) e Covilhã (Castelo Branco).

A Câmara de Castelo Branco ativou o Plano Municipal de Emergência e Proteção Civil ao final da noite de domingo.

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Portugal continental tem sido afetado por múltiplos incêndios rurais de grande dimensão desde julho, sobretudo nas regiões Norte e Centro.

Os fogos provocaram três mortos, incluindo um bombeiro, e vários feridos, alguns com gravidade, e destruíram total ou parcialmente casas de primeira e segunda habitação, bem como explorações agrícolas e pecuárias e área florestal.

Portugal ativou o Mecanismo Europeu de Proteção Civil, ao abrigo do qual chegaram dois aviões Fire Boss para reforço do combate aos fogos.

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Segundo dados oficiais provisórios, até 20 de agosto arderam mais de 222 mil hectares no país, ultrapassando a área ardida em todo o ano de 2024.

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