Julgado por matar mulher à bofetada

Arguido incorre em pena de prisão efetiva.

21 de abril de 2015 às 01:45
20-04-2015_23_53_38 Imagem Norte10a.jpg Foto: Rafaela Cadilhe
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O Ministério Público pediu ontem prisão efetiva para o homem, de 62 anos, que provocou a morte da mulher com uma bofetada, na casa de ambos, a 18 de maio de 2014, em São Pedro da Cova, Gondomar. O arguido está acusado de violência doméstica agravada por resultado.

"Foi uma chapada muito mal dada. A morte resultou, sem sombra de dúvidas, do traumatismo causado pela bofetada", referiu a procuradora, no Tribunal S. João Novo, no Porto. O testemunho do neurocirurgião do Hospital de Santo António que operou Gracinda Monteiro foi crucial. "A vítima ficou com um traumatismo muito violento e, com todas as complicações que teve, seria difícil outro desfecho", referiu.

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Durante uma discussão com o marido – que estaria embriagado –, Gracinda Monteiro, de 61 anos, levou uma bofetada e bateu com o lado direito da cabeça na esquina da porta da cozinha. Os bombeiros foram ao local, mas a vítima recusou assistência médica. No dia seguinte, deu entrada no hospital com um hematoma subdural agudo, como consequência do traumatismo cranioencefálico. Entrou em coma e morreu cinco dias depois. Firmino Morgado, que trabalhava na construção civil, ficou sujeito a apresentações periódicas e a um programa de desintoxicação de álcool.

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