Guardas sofrem ataques de presos em Vale de Judeus e Matosinhos
Vítimas, homem e mulher, agredidos à traição.
Dois guardas prisionais, um homem e uma mulher, foram agredidos violentamente quando trabalhavam nas cadeias de Vale de Judeus e Santa Cruz do Bispo, respetivamente. O primeiro foi agredido com um murro por um recluso. A segunda foi atacada no pescoço, à traição, por uma reclusa.
Os dois ataques ocorreram na segunda-feira. Na cadeia de Vale de Judeus, Azambuja, a agressão ocorreu depois do regresso à cela disciplinar de Luís Miguel Aquiles, recluso de 46 anos. A cumprir uma pena pesada por crimes de roubos e agressões, entrou na cela e sentou-se para arrumar os pertences antes de ser fechado. Desferiu então um forte murro numa mão e na cara do guarda. Só com reforços foi possível manietar Luís Miguel Aquiles. O CM sabe que o recluso, colocado noutra cela disciplinar, quis forçar a transferência de prisão, por recear pela sua integridade em Vale de Judeus. O caso foi comunicado ao Ministério Público. O guarda ficou de baixa.
Na cadeia feminina de Santa Cruz do Bispo, em Matosinhos, também na segunda-feira, o ataque a uma guarda prisional ocorreu na zona oficinal. A vítima ficou ferida no pescoço, tendo a agressora sido fechada numa cela disciplinar.
Entretanto, no mesmo dia, no Estabelecimento Prisional de Lisboa, um grupo de reclusos da ala E exigiu a presença de um comissário prisional, ameaçando com um motim. Fonte oficial dos Serviços Prisionais disse ao CM que o que se realizou foi "um esclarecimento sobre os novos horários dos guardas".
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